Agricultura Familiar em Santa Catarina

A agricultura familiar de Santa Catarina

O estado de Santa Catarina dispõe de um patrimônio natural rico e diverso, que contribuiu para moldar sua estrutura fundiária, caracterizada pela predominância de um modelo de agricultura familiar de pequenas propriedades.

Com base nos critérios de classificação do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), estima-se que a agricultura familiar em Santa Catarina representa um universo de 180 mil famílias, ou seja, mais de 90% da população rural. Estas famílias de agricultores, apesar de ocuparem apenas 41% da área dos estabelecimentos agrícolas, são responsáveis por mais de 70% do valor da produção agrícola e pesqueira do estado, destacando-se na produção de 67% do feijão, 70% do milho, 80% dos suínos e aves, 83% do leite e 91% da cebola.

Além desses produtos, é grande a participação da agricultura familiar na produção de mel, arroz, batata, fumo, mandioca, tomate, banana e uma grande variedade de outros hortigranjeiros e frutas. Também tem no setor florestal importante base econômica.

Fonte: http://cepa.epagri.sc.gov.br/

Grande Amigo Guadagnin

Olha que informações encontramos no site do IBGE para o Brasil:

"No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4.367.902 estabelecimentos da agricultura familiar, ou 84,4% do total, ocupando 80,25 milhões de hectares, ou seja, 24,3% da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Já os estabelecimentos não familiares representavam 15,6% do total dos estabelecimentos, mas ocupavam 75,7% da sua área."

Mais adiante na mesma página:

"Em 2006, a agricultura familiar era responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café (parcela constituída por 55% do tipo robusta ou conilon e 34% do arábica), 34% do arroz, 58% do leite (composta por 58% do leite de vaca e 67% do leite de cabra), 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%)."

A situação que descreves para teu estado não é muito diferente da do Rio Grande do Sul o que mostra a importância ainda maior da Agricultura Familiar na oferta de alimentos e na composição do PIB estadual.

Fonte:http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1466&id_pagina=1

Grande Amigo Guadagnin

Espero contar com a tua opinião na discussão dos novos textos da disciplina do Pós. Acesse o fórum da disciplina e participe!

Grande amigo Prof. Conill,

Espero, na medida do possível, contribuir com as discussões. No momento também estou estudando conceitos e objetivos relacionados à Sistemas de Apoio à Decisão - SAD (Roy, 1993; Roy e Vanderpooten, 1996; Réitsma, 1996) que busca proporcionar um ambiente que sirva de base para tomada de decisões baseado no uso de ferramentas computacionais e modelos aplicados ao uso, manejo e alocação dos recursos hídricos em bacias hidrográficas. Apesar das diferentes abordagens, existem convergências e complementariedades com a Administração Rural, como na construção da mensuração de impactos de alternativas entre cenários agrícolas para tomada de decisão pelos agricultores, técnicos e administrdores envolvidos.

Clístenes A. Guadagnin
Eng. Agr. Epagri
Doutorando SPAF - UFPel

Caro Guadagnin

Dos autores que citaste, Roy e Vanderpooten são basilares na área de MCDA. Conheço muito bem a obra dos dois. No próximo semestre estarei oferecendo a disciplina de MCDA e se desejares poderás participar dela.


Forte Abraço